Argus e a Inteligência
Há uma origem mitológica da Inteligência segundo a qual Argus, que suplantou a hegemonia de Micenas, por volta do século XII a.C, protegeu de diversas maneiras suas mensagens enquanto vivo e criou uma rede eficaz de espiões, tornou-se o pai da Inteligência. Após seu falecimento, tornou-se um semideus, e há diversas versões para sua “pós-morte”. Alguns vocábulos vindos de Argus são comuns à Inteligência: arguto, argúcia, argumento, argüir, etc.
Fonte: Revista Brasileira de Inteligência / Agência Brasileira de Inteligência. – Vol. 1, n. 1 (dez. 2005)
Hackers
Não é uma prática tão incomum, entre os diversos serviços secretos, contratar os chamados “hackers” para reforçar as equipes responsáveis pela manutenção e segurança das redes de informação. Por vezes, ao ser “hackeada” uma agência de inteligência procura tal invasor e tenta obter informações sobre possíveis falhas de segurança, em certos casos, é necessário ser tão habilidoso para invadir tais redes, que a solução encontrada é contratar esse “hacker”.
A vida do espião
Uma curiosidade que é vista principalmente em filmes é a que a vida de um espião é cheia de ação, carros de luxo e coisas do tipo ( caso dos filmes da saga “007”, dentre outros ), quando na verdade tal ostentação é impossível, afinal tais agentes precisam passar como comuns aos locais que pertencem. A profissão é tão complexa, que, por vezes, um agente permanece por anos em determinado local, ocupando uma profissão secundária, ou vivendo como trabalhador que recebe tal remuneração, apenas para obter informações estratégicas sobre ações políticas e militares. Portanto, ao passar por um homem trajado com um terno caro entrando em seu carro de luxo, a probabilidade de ser um espião é muitíssimo pequena, é mais fácil tratar-se de um empresário.